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Vida em Coimbra

por Quadrada, Quinta-feira, 22.09.11

A minha afilhada de curso anda tão entusiasmada com a vida académica como eu estava há coisa de um ano, daí que tenha tido especial interesse em tê-la como minha caloira. Desde que veio para Coimbra, não faz outra vida senão perguntar-me quando é que pode pedir-me oficialmente para ser madrinha dela. Ontem, a meio de um café, disse-lhe que já o podia fazer, uma vez que já se encontra matriculada.

Ela entrou logo em erupção e, toda entusiasmada, pegou-me na mão e pediu-me para ser madrinha de curso dela. Respondi-lhe que pensaria no assunto depois de ela me entregar um requerimento por escrito com o pedido, o qual eu iria avaliar, sendo que tinha 24h para o fazer e, por cada cinco minutos de atraso, teria que beber um fino de penalty.

Eis que o requerimento acabou de chegar e eu achei-o demasiado maravilhoso para não ser partilhado, portanto achei que seria bonito os meus leitores testemunharem o apadrinhamento (ou amadrinhamento) oficial:

 

Senhora Doutora Quadrada,

 

   Eu, Joana Filipa Nogueira Vasco, nascida no dia 7 de Janeiro de 1993, com estado civil solteira, com nacionalidade portuguesa, natural de Nazaré, filha de Carlos Alberto de Jesus Vasco e Ana Rosa Silva Correia Ramos Nogueira, com a profissão de Estudante da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, venho requerer a Vossa Excelência Doutora Quadrada que se digne a ser minha Madrinha de Curso, pelas seguintes razões que passarei a citar:

  • Identifica-se, desde há muito, com as minhas ideias sobre este meu novo ciclo na minha vida;
  • Conheci Vossa Excelência de uma forma muito original;
  • Passei vários dias durante este ano a especular como poderia ser Vossa Excelência Doutora Quadrada;
  • Partilhamos a mesma “Graça”;
  • Graças a Deus, ambas temos “apêndices” lindíssimos;
  • Tem mais um dente que eu, o que me faz sentir uma grande felicidade por poder estar num ano superior ao meu, e por essa razão, poder ter uma madrinha brilhante, (esperando eu corresponder às suas exigências);
  • Partilhamos do mesmo número de irmãos, e igualmente, de telefonemas muito longos todas as noites de vários familiares;
  • Gostamos igualmente da tradição de Coimbra;
  • Encontrámo-nos pela primeira vez, e juro a Vossa Excelência Doutora Quadrada, que parecia que a conhecia há anos;
  • Lendo os seus momentos reflexivos no seu blog, suspiro e digo “caramba! Mas há pessoa mais parecida comigo?!”;
  • Não apoiamos o novo acordo ortográfico;
  • Somos fáceis de embebedar;
  • Adoro ler, e Vossa Excelência Doutora Quadrada adora ler Nicholas Sparks, assim como eu;
  • Vossa Excelência Doutora Quadrada tem o nome “Rosa” como a minha mãe;
  • Tenho imensa pena de não saber cantar, mas confesso que ando sempre a cantar, não tão bem, nem nada que se pareça, como Vossa Excelência Doutora Quadrada;
  • Vossa Excelência Doutora Quadrada tem um blog, mas a sua requerente tem uma conta de fotografia no Olhares, revelando-se ser uma apaixonada por fotografia;
  • Anseio desde o primeiro dia que me praxem, assim como Vossa Excelência Doutora Quadrada ansiou;

   Poderia  estar a citar muitas mais razões para ser minha Madrinha de curso, mas sinto que também sabe que também tem várias razões para me querer como sua afilhada, e não querendo fazer disto um discurso altamente persuasivo e quase político, despeço-me com o seguinte desabafo, e com a promessa de que serem uma afilhada exemplar:

 

SÊ MINHA MADRINHA DE CURSO, DOUTORA JOANA!!! SIM??


 

Pede deferimento,

 

 

 

Coimbra, 22 de Setembro de 2011,

 

Pelas 17 horas e 21 minutos,

 

 

 

 

 

Joana Nogueira










Após este maravilhoso discurso, prontifico-me a responder da seguinte forma:

 


Excelentíssima Besta Joana Nogueira,

 

Foi com muito orgulho e alegria que recebi o seu requerimento, dado que há muito desejava ter a honra de ser sua Madrinha. Assim como é agora caloira, também eu já o fui com muito orgulho e respeito ao traje, que é o que vejo em si. Isso agrada-me, porque a academia é para ser respeitada e é agradável saber que esta vasta família de praxe poderá ser continuada com pessoas como a caloira Joana.

Não foi necessário pensar muito após ler o seu requerimento, bem como não seria caso não o tivesse lido, uma vez que já estava mais que decidido que iria ser a sua muito orgulhosa Madrinha (coisa que provavelmente já terá reparado, dado que a apresento aos demais doutores como "a minha caloira").

Como tal, após a exposição dos vários motivos que me levam a ter quase obrigatoriamente que a aceitar como minha afilhada, declaro-me extremamente contente por ver que a caloira sabe tanto sobre mim, bem como pelo facto de termos os mais variados pontos em comum e, como tal, despeço-me também com o seguinte desabafo:

 

CLARO QUE ACEITO, CARAGO!


Com todo o orgulho, a sua Madrinha

 

Joana Rosa




 

 


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